Ricardo Chimirri Candia aponta que os indicadores de sustentabilidade corporativa são fundamentais para mensurar e reportar os impactos socioambientais gerados pelas atividades empresariais. Cada vez mais as organizações têm buscado alinhar seus processos a práticas sustentáveis como forma de garantir competitividade, credibilidade e responsabilidade perante a sociedade. Nesse cenário, compreender quais métricas utilizar e como apresentar os dados de forma transparente tornou-se essencial para empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável.
O que são indicadores de sustentabilidade corporativa?
Indicadores de sustentabilidade corporativa são ferramentas utilizadas para avaliar o desempenho ambiental, social e de governança (ESG) das empresas. Esses indicadores permitem acompanhar, ao longo do tempo, o cumprimento de metas sustentáveis e a mitigação de impactos negativos. Segundo Ricardo Chimirri Candia, essas métricas também fortalecem a gestão estratégica ao orientar decisões com base em evidências e resultados concretos.
A definição dos indicadores deve considerar o setor de atuação da empresa, seu porte, seus riscos socioambientais e os objetivos de sustentabilidade estabelecidos. Para isso, é recomendável utilizar frameworks reconhecidos internacionalmente, como o GRI (Global Reporting Initiative) e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), os quais oferecem parâmetros claros e comparáveis para a mensuração de impactos.
Como medir impactos socioambientais de forma eficaz?
A mensuração eficaz dos impactos socioambientais exige a coleta sistemática de dados relevantes, o uso de ferramentas analíticas e a aplicação de metodologias padronizadas. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, a integração dos indicadores de sustentabilidade aos processos de gestão interna favorece a confiabilidade dos dados e a identificação precoce de desvios ou oportunidades de melhoria.
Também é importante investir na capacitação das equipes e na automação dos processos de coleta de informações, garantindo maior precisão nos resultados. A análise dos dados deve ser contínua e acompanhar indicadores-chave de desempenho (KPIs), a fim de avaliar se os objetivos definidos estão sendo alcançados. Essa prática reforça o compromisso corporativo com a transparência e fortalece a reputação da empresa junto aos stakeholders.
Boas práticas para reportar indicadores de sustentabilidade
Reportar indicadores de sustentabilidade corporativa de forma clara, acessível e padronizada é essencial para transmitir confiança e engajamento aos públicos de interesse. Ricardo Chimirri Candia frisa que a comunicação desses resultados deve ser feita com objetividade e transparência, priorizando relatórios completos e de fácil compreensão.

As empresas devem apresentar suas métricas de impacto em relatórios de sustentabilidade, geralmente divulgados anualmente, destacando as ações realizadas, os resultados obtidos e os desafios enfrentados. O uso de gráficos, tabelas comparativas e infográficos contribui para melhorar a compreensão dos dados. Além disso, é fundamental evidenciar o alinhamento das iniciativas com as diretrizes ESG e com os compromissos públicos assumidos pela organização.
Benefícios de utilizar indicadores de sustentabilidade corporativa
A adoção de indicadores de sustentabilidade corporativa traz inúmeros benefícios para as empresas. Entre eles estão a melhoria da imagem institucional, o fortalecimento da governança, a atração de investidores conscientes e o aumento da eficiência operacional. Ricardo Chimirri Candia analisa que empresas que investem em medir e reportar seus impactos ambientais e sociais conseguem gerar valor de longo prazo e criar vantagens competitivas significativas.
Ao demonstrar comprometimento com o desenvolvimento sustentável, a organização atrai consumidores mais exigentes, estabelece relações duradouras com parceiros estratégicos e reduz riscos associados a danos ambientais ou passivos sociais. Dessa forma, os indicadores não apenas informam, mas também orientam a transformação de uma cultura organizacional mais ética e responsável.
Desafios e perspectivas futuras
Apesar das vantagens, a implementação e o reporte de indicadores de sustentabilidade ainda enfrentam desafios, como a padronização de metodologias, a falta de dados confiáveis e o engajamento insuficiente das lideranças. Contudo, Ricardo Chimirri Candia ressalta que a crescente pressão de investidores, consumidores e órgãos reguladores tende a impulsionar melhorias no cenário.
A tendência é que, nos próximos anos, a tecnologia desempenhe um papel ainda mais estratégico nesse processo, por meio do uso de big data, inteligência artificial e plataformas integradas de gestão ESG. As empresas que se adaptarem a essas exigências estarão mais preparadas para lidar com riscos ambientais e sociais, consolidando sua posição em um mercado que valoriza a sustentabilidade como pilar essencial da competitividade.
Autor: Andrei Smirnov