Assim como destaca Paulo de Matos Junior, a adoção de um marco regulatório robusto para o mercado de criptoativos no Brasil representa um ponto de inflexão para o desenvolvimento do setor. A supervisão liderada pelo Banco Central cria bases sólidas para que o mercado cresça com segurança, previsibilidade e responsabilidade. Essa evolução demonstra que a regulação não é um fator limitador, é, na verdade, o elemento que garante que o crescimento seja sustentável e benéfico para todos os participantes do ecossistema.
Um ambiente seguro favorece a expansão saudável
Mercados sem supervisão tendem a atrair operadores oportunistas e práticas abusivas. O novo marco regulatório reduz drasticamente esses riscos ao exigir padrões mínimos de governança, transparência e cumprimento de normas de prevenção a ilícitos.
A legalidade como fator de atração de empresas sérias
A regulamentação funciona como filtro natural: apenas empresas tecnicamente preparadas, capitalizadas e comprometidas com boas práticas permanecem no mercado. Essa seleção qualificada impulsiona a profissionalização do setor e encoraja a entrada de instituições financeiras tradicionais, fundos de investimento e grandes exchanges internacionais. Conforme Paulo de Matos Junior, essa renovação de perfil aumenta a solidez do mercado e fortalece a competitividade de forma ética e estruturada.
Transparência que impulsiona a confiança dos investidores
A exigência de auditorias, controles internos e monitoramento contínuo cria um ambiente no qual investidores têm mais clareza sobre como seu capital está sendo administrado. A previsibilidade operacional e jurídica reduz a percepção de risco e possibilita que investidores institucionais, que movimentam grandes volumes, ingressem no setor. Conforme destaca Paulo de Matos Junior, a entrada desse perfil de investidor é essencial para elevar a liquidez, estabilizar preços e fomentar produtos mais sofisticados.

Integração com o sistema financeiro tradicional
O fato de as PSAVs serem tratadas com padrões semelhantes aos aplicados a bancos e fintechs aproxima o ecossistema cripto do sistema financeiro tradicional, abrindo portas para parcerias, interoperabilidade e novos modelos de negócio. Essa integração fortalece o uso de criptoativos em remessas internacionais, meios de pagamento, serviços de custódia e tokenização de ativos reais. Para Paulo de Matos Junior, essa convergência gera um ciclo virtuoso de inovação que não seria possível em um ambiente desregulado.
Estabilidade para inovação de longo prazo
A sustentabilidade do crescimento depende de um fator-chave: a capacidade de desenvolver soluções inovadoras sem medo de retrocessos regulatórios. Com regras claras e fiscalização eficiente, empresas podem planejar a médio e longo prazo, investir em tecnologia, captar recursos e criar produtos disruptivos. Segundo Paulo de Matos Junior, essa estabilidade regulatória é o que permitirá ao Brasil avançar em áreas estratégicas como tokenização, Web3, finanças descentralizadas supervisionadas e pagamentos digitais avançados.
Um caminho contínuo para o desenvolvimento do ecossistema
A regulação não encerra o debate; ela abre as portas para o aprimoramento constante do mercado de criptomoedas. À medida que novas tecnologias surgem, as normas evoluem, mantendo o equilíbrio entre liberdade de inovação e segurança dos usuários. Esse ciclo de modernização contínua é o que garante que o crescimento seja sustentado e não apenas impulsionado por ondas momentâneas de popularidade.
Na visão de Paulo de Matos Junior, o marco regulatório é mais do que uma exigência legal, é o instrumento que transforma o mercado brasileiro em um ambiente maduro, confiável e preparado para competir globalmente de forma responsável.
Autor: Andrei Smirnov

