A ressonância magnética é um dos exames mais modernos e precisos da medicina, mas ainda cercado por muitos equívocos. Como ressalta a Dra. Thaline Neves, compreender quais são os mitos e as verdades em torno desse procedimento é importante para que os pacientes se sintam seguros e tranquilos ao realizá-lo. Pensando nisso, continue a leitura e descubra como esse exame realmente funciona e quais cuidados merecem a sua atenção.
Ressonância magnética é perigosa?
Uma das maiores dúvidas sobre a ressonância magnética envolve a sua segurança. Diferente do que muitos acreditam, o exame não utiliza radiação ionizante, como ocorre nos raios-X e na tomografia. Segundo Thaline Neves, o método se baseia em campos magnéticos e ondas de rádio, o que o torna não invasivo e seguro para a maioria das pessoas.

No entanto, existem casos específicos em que o exame pode não ser indicado. Pacientes com marcapasso, próteses metálicas ou dispositivos eletrônicos implantados precisam de avaliação médica criteriosa. Isso porque o campo magnético pode interferir no funcionamento desses aparelhos. Assim sendo, a individualização do atendimento é indispensável.
O exame causa claustrofobia?
A sensação de estar dentro do equipamento é outra preocupação frequente. Pois, a estrutura do aparelho, semelhante a um tubo, pode gerar desconforto em pessoas que sofrem de claustrofobia. De acordo com a médica proprietária da Clínica View, Thaline Neves, estratégias simples podem ajudar a reduzir a ansiedade, como o uso de tampões auriculares, músicas relaxantes e até a sedação leve em alguns casos.
Além disso, os avanços tecnológicos têm possibilitado a criação de equipamentos mais amplos, conhecidos como “abertos”, que oferecem maior conforto ao paciente. Essa evolução tem ampliado a adesão ao exame, especialmente entre aqueles que evitavam o procedimento por medo de ambientes fechados.
Os ruídos durante a ressonância magnética são perigosos?
Outro mito bastante comum é o de que os ruídos emitidos pelo aparelho podem prejudicar a audição. Na prática, os sons fortes são resultado do funcionamento dos gradientes magnéticos, necessários para a captação das imagens. Eles podem ser incômodos, mas não oferecem risco à saúde auditiva, até porque os pacientes recebem protetores auriculares ou fones de ouvido. Esses recursos reduzem significativamente o desconforto, tornando o exame mais tolerável e seguro, conforme frisa a Dra. Thaline Neves.
Quem deve se preocupar com contraindicações?
Embora o exame seja seguro, algumas situações exigem atenção especial. Como vimos, pacientes com dispositivos cardíacos, implantes cocleares ou fragmentos metálicos no corpo precisam de avaliação médica detalhada. Logo, essa análise prévia evita riscos e garante que a ressonância magnética seja realizada apenas quando realmente indicada.
Ademais, grávidas no início da gestação também podem receber orientações específicas, já que a exposição prolongada ao campo magnético não é recomendada sem necessidade clínica. Nessas situações, cabe ao médico avaliar a relação entre riscos e benefícios antes da solicitação do exame, como pontua Thaline Neves.
A ressonância magnética é realmente confiável?
A alta precisão diagnóstica é uma das maiores vantagens da ressonância magnética. De acordo com a médica proprietária da Clínica View, Thaline Neves, o exame permite visualizar tecidos moles, órgãos e estruturas internas com riqueza de detalhes. Isso faz dele um aliado fundamental no acompanhamento de doenças neurológicas, musculoesqueléticas e até em avaliações oncológicas. Aliás, o exame complementa outras modalidades de imagem, ampliando as possibilidades de diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Mitos esclarecidos, saúde fortalecida
Em conclusão, a ressonância magnética, quando bem compreendida, deixa de ser vista com receio e passa a ser reconhecida como uma ferramenta segura e indispensável na medicina moderna. Portanto, os mitos em torno do exame são fruto de desinformação e podem ser superados com orientações corretas e acompanhamento especializado. Assim sendo, quanto mais os pacientes conhecem o procedimento, mais confiança desenvolvem em sua realização e nos benefícios que ele proporciona à saúde.
Autor: Andrei Smirnov